8 de dez. de 2009

Os Três princípios que regem a nossa comunhão com Deus (I Jo 1.3)

I - O PRINCÍPIO DA RECIPROCIDADE

1. Reciprocidade de vontades – Na plena comunhão com Deus, a nossa vontade submete-se a Vontade dEle. Não pode haver comunhão com Deus, sem submissão a Ele Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração..(Sl 37:5

2. Reciprocidade de companhias - Sabemos que quanto mais nos aproximamos de Deus, mais Ele se aproximará de nós. “Chegai-vos a Deus e Ele se chegará a vós (Tg 4:6)” Andarão dois juntos se não estiverem de acordo ... (Am 3:3)

3. Reciprocidade de corações – Este é o ponto que assinala o clímax da verdadeira comunhão com Deus, quando alcançados e envolvidos pelo seu amor(Jr 31:3), Há muito que o SENHOR me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí. Manifestemos a Ele o nosso sincero amor, dizendo como a Sulamita, amada do rei Salomão em (Ct 6:3•). Eu sou do meu amado e o meu amado é meu.

II - O PRINCÍPIO DA PROGRESSIVIDADE

1. Progressividade na Comunhão fala de crescimento no conhecimento de Deus
   A mulher samaritana dá-nos uma belissíma lição progressivo: 1º - Ela conhece Jesus como um simples judeu (Jo 4:9); 2º - como Senhor (Jo 4:11), 3º - como a Fonte da água viva (Jo 4:15), 4º - como profeta (Jo 4:19, 5º - e finalmente como o Cristo (Jo 4:29).

2. Progressividade na Comunhão com Deus é como o romper da aurora até ser dia perfeito
   A carreira cristã é bem definida pelo texto de Proverbios 4:18, que diz: Mas a vereda dos justos, é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. Isto implica em crescimento e progresso espiritual. Quanto mais nos aproximamos do Senhor, mais luz teremos em nosso caminho.

3. Progressividade na Comunhão com Deus fala de maturidade espiritual
   Quantos que a despeito dos muitos anos de fé, ainda não experimentaram a veradeira e profunda comunhão com Deus, porque são como anões espirituais, que não se desenvolvem.
   Sabemos que o crescimento deve ser sadio e coerente para que cheguemos a maturidade espiritual tão desejada (II Pe 3:18) Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade.

III - O PRINCÍPIO DA PROFUNDIDADE

1. Profundidade na Comunhão com Deus fala de vida espiritual com raízes profundas
    Paulo ao referir-se a esta maravilhosa verdade, desejava que os crentes de Colossos, tivessem profundas raízes em Cristo (Cl 2:7).

Somente podermos dar frutos para cima, se estivermos enraizados em Deus, como declara Isaías 37:31 “...tornará a lançar para baixo e dará fruto para cima.”.Que sejamos como a palmeira, cujas raízes penetram o profundo da terra; e quando chega a tempestade, está firme O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano. (Sl 92:12).

2. Profundidade na Comunhão com Deus é como cavar um poço
    Certa vez quando menino, vi um homem cavar um poço, tres coisas pude observar: Primeira: Para se cavar um poço, se cava de joelhos. Segunda: O que cava, depende em tudo daquele que fica encima. Terceira: Cava-se até achar água.
  O exercício da Comunhão também é assim: Não podemos ter comunhão, sem estarmos de joelhos aos pés do Senhor (1 Ts 5:17) (Ef 6:18). Nunca esqueçamos que sempre dependemos daquele que está encima (Tg 1:17) (Jo 15:5) e que devemos perseverar até encontrarmos a água viva (Is 12:3).

3 Profundidade na comunhão com Deus é como um profundo mergulho
   Paulo pode usufruir da experiencia de mergulhar no mar da graça e da glória de Deus, e ao constatar sua profundidade, exclamou: Ó profundidade das riquezas (Rm 11:33).
   Por isso pode conhecer as insondáveis riquezas de Cristo (Ef 3:8) A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo,
   Portanto, permitamos a cada dia que o bendito Consolador nos leve as águas profundas da Comunhão com Deus.

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