9 de dez. de 2009

GRATOS A DEUS I Tss 5.18

     Texto: I Ts 5.18  “ E sejam agradecidos a Deus em todas as ocasiões. Isso é o que Deus quer de vocês, por estarem unidos com Cristo Jesus.”
 Introdução: Quando falamos de gratidão, nosso pensamento se volta para o agradecimento. A demonstração de agradecimento se dá quando normalmente se recebe alguma coisa de alguém. É importante lembrar também que muitas pessoas são mal agradecidas. Muita das vezes elas não conseguem demonstrar esse sentimento tão importante que Deus colocou no homem; a gratidão.

I – Devemos ser gratos a Deus, porque Ele nos fez de forma especial.
Leiamos Gênesis 1.26. Queremos destacar neste versículo duas verdades importantíssimas, para a compreensão da forma especial que Deus nos criou.
a) - Deus nos fez únicos.
Agradeçamos a Deus, pelo seu cuidado todo especial em nos criar únicos no mundo.
b) - Deus nos fez semelhantes a Ele.
“conforme a Sua imagem e semelhança”. Somos semelhantes a Deus, porque quando fomos criados, Ele colocou em nós características Dele. Deus é Amor; nós também fomos criados com a capacidade de amar.

II – Devemos ser gratos a Deus, porque Ele nos amou primeiro.
João 3.16. Deus deu o Seu único Filho, Jesus para vir ao mundo morrer para trazer salvação ao homem perdido. Deu amou o mundo... Deus ama você! A Salvação de Deus é para todos os homens! Agradeçamos ao Senhor porque Ele nos amou primeiro.

III – Devemos ser gratos a Deus, porque temos uma família especial na terra; a Sua Igreja.
Mateus 16.18. - A Igreja do Senhor Jesus está edificada sobre Ele mesmo, e as portas do inferno não prevalecem contra a Sua Igreja. Todo aquele que aceita Jesus como Salvador de sua vida, passa a fazer parte desta maravilhosa família, composta daqueles que foram salvos por Jesus.

IV – Devemos ser gratos a Deus, porque em Cristo Jesus, somos mais do que Vencedores.
João 16.33. – Muitas pessoas pensam que se aceitarem a Jesus como Salvador, elas ficarão livres das lutas. Não é isto que a Palavra de Deus nos ensina. Jesus nos mostra no versículo que lemos que no mundo nós teremos alflições. Contudo, como seus filhos, devemos ter bom ânimo, pois Ele venceu o mundo.

AVIVAMENTO UMA NESCESSIDADE NA IGREJA DA HORA (Hc 3.1-6; 17-19: II Cr 29. 3-11: I Ts 5.10, 11; 1.3)

Introdução:
Estritamente falando, avivamento é algo que acontece unicamente no meio do povo de Deus. O Espírito Santo renova, reaviva e desperta a igreja sonolenta. É revitalização onde já existe vida. Ou, como disse Robert Coleman, é "o retorno de algo à sua verdadeira natureza e propósito".

Contexto: O profeta Habacuque está vivendo um período de grande crise militar em Judá (iminente invasão da Babilônia),e também de ordem social, econômica e religiosa. (corrupção econômica e legislativa – Hc 1:3,4 – injustiça, imoralidade, violência, crimes, idolatria – Hc 2: 6 a 20)

* Ele está inconformado com a situação de Judá (Hc.2: 6 a 20), bom como também com a aparente indiferença de Deus (1:2). Ele é o profeta dos “porquês” (1:3,13)

* Habacuque aprendeu que Deus não estava apático às crises e que a solução para este triste quadro nacional, político, social, familiar e religioso era um grande avivamento (Hc. 3:2)

I – O ambiente do avivamento (Hc 3.1-6; 17-19)

De acordo com Hc 1.2- 5 O povo de Israel vivia em grande declínio espiritual.
1 – Oração profunda v1

Todos os avivamentos da bíblia e da história da igreja foram marcados pela oração, jejum, arrependimento, quebrantamento de espírito humilhação e santidade.

2 – A palavra de Deus v2

A palavra de Deus é o grande agente do avivamento. Hoje a palavra de Deus tem saído dos nossos púlpitos.

3 – Louvor no espírito v3

Habacuque que foi certamente um músico levita (3.19). Quando teremos outra vez profetas de músicas realmente sacras, bíblica e espiritual?

4 – Temor a Deus v2

Sem uma renovação espiritual constante, o crente perde aos poucos o repudio ao pecado, a sensibilidade para com as coisas santas. Isso afeta seriamente seus valores espirituais; como santidade e a retidão no viver cotidiano.

5 – Renovação espiritual

Que é avivar espiritualmente? É uma operação soberana do espírito santo na igreja para traze-la de volta ao real cristianismo bíblico.

II – Os fatos do avivamento

1 – O que Deus fez ontem pode fazer hoje v3

Nos vv 3-15, os atos de Deus em favor de Israel, estão todos no tempo passado! Deus fez Dt 33.2.

Deus ainda estar no controle da igreja, mesmo parecendo que os maus adoradores e obreiros estão a fazer como lhes a praz. (II Cr 7.14,15).

2 – Santidade v3

Deus é absolutamente santo, e seus seguidores também precisam ser santos. Ele não modificou seus padrões.

Não podemos andar segundo os padrões sociais e culturais desse mundo. A bíblia estabelece padrões divinos e eternos para nós.

3 – Glória divina manifestada v 3

A Igreja é no presente a habitação de Deus II Co 6.16. Assim como foi Israel no passado. “Glória na igreja” (Ef 3.11) este é o propósito de Deus. Mais a desobediência da igreja e sua transigência quanto as trevas impedem o seu avivamento conseqüência a igreja divina se afasta. Ex. Is 6.1ss.

4 – Louvor celestial v 4

A palavra diz: “a sua glória cobriu os céus, e a terra encheu-se do seu louvor”. Temos nesta passagem o louvor como resultado da glória divina. É a presença pessoal de Deus, direta e abundante, buscada e manifestada que origina a adoração.

5 – Poder celestial v 4

“raios brilhantes saíram da sua mão e ali estava o esconderijo da sua força”. Três alusões ao poder avivador de Deus:

a) Raios = poderio
b) Sua mão = poder
c) Sua força = O poder do Senhor que sempre opera nos avivamentos.

6 – Milagres de curas v 5 Ex Mt 16.16 Jesus e o paralitico

“Adiante dele ia à peste e raios de fogo sobre seus pés”. As doenças fogem diante dele.

7 – O pecado Deus não o dissimula v 6 Ex o rei Dário e Davi

“Parou e mediu a terra”. O ato de medir, em textos como estes falam de julgamento de pecado. De fato avivamentos bíblicos e da história da igreja sempre conduz o povo de Deus a maior santidade pratica de vida I Pe 1. Ss.

III – A continuação do avivamento

Segundo Habacuque, veja alguns elementos espirituais em que o avivamento deve buscar e preservar a fim de que não desapareça.

1 – Humilhação do povo diante de Deus v 16

O quebrantamento de espírito do Profeta, aliado a sua profunda humilhação diante de Deus e seu sentimento de indignidade representam uma das condições para continuidade do avivamento.

2 – Fé inabalável em Deus

Um avivamento não persistirá se nele vier predominar o emocionalismo, a imaturidade, a pseudo liderança e a ausência da doutrina bíblica. O segredo é a fé Mt 9.29. No avivamento nem tudo são bênçãos, a nossa fé é testada.

3 – A força do Senhor

“Jeová o Senhoré a minha força” v19. Duas lições:

a) A responsabilidade pessoal de cada crente (“minha”)
b) O crente que sempre depende do Senhor (“força”)

VI – O avivamento e o secularismo na igreja

Secularismo: Um dos sentidos de secularismo é o tempo ou época em que se vive juntamente com seus procedimentos, e costumes. Secularismo sistema mundano temporal, profano.

Mundanismo: São hábitos, cultura e sistema da sociedade rebelada contra Deus.

Cultura: É o conjunto das realizações materiais, filosóficas e espirituais de uma sociedade.

1 – A renovação do templo do Senhor

Ezequias o mais avivalista dos reis de Judá II Cr 29-32 edificou ou purificou o templo do Senhor, reativou o ministério e restaurou culto a Deus. Ele o líder principal madrugava na casa de Deus (II Cr 29.20).

A) O abandono do templo v 3

A casa do Senhor estava abandonada, idolatria altar o e culto estranho. O templo naquela época era uma figura da igreja hoje (II co 6.19). Ezequias começou o avivamento pelo templo.

1º - Começou abrindo as portas do templo.

É a parte da Fé At 47.27; da salvação Jô 10.9; da palavra Cl 4.3; da oportunidade Co 6.9; da justiça Sl 118.19; da oração At 16.13; do louvor Is 60.18.

2º - Ele reparou as portas

Não precisa apenas voltar para Deus é precisoreparar o erro praticado. A muita coisa que precisa ser concertada na igreja.

3º - Abriu as portas do templo v3

Precisamos abrir as portas do templo da nossa vida. Cada crente manter-se renovado no espírito como casa espiritual e sacerdócio santo I Pe 2.5.

2 – A renovação do ministério

O passo seguinte foi cuidar do ministério. A igreja é o sacerdócio santo e real do Senhor I Pe 2.5,9.

A) A volta dos sacerdotes e levitas “Trouxe sacerdotes e levitas” v 4

É muito grave quando os principais lideres da obra são os principais a facilitar o avanço do secularismo na igreja.O v 34 do cap 29 afirma que os levitas estavam mais santificados e purificados do que os sacerdotes.

B) O avivamento do ministério “Os juntou”.

O Rei convoca-os para a restauração. O plano de Deus era aquele avivamento alcançar todo o Israel v24 em II Cr 31.2 vemos o culto restaurado e reorganizado. Agora Deus já contava com um novo some-sacerdote

C) O trabalho a se feito vv 5-7

Os levitas foram os primeiros chamados à santificação para aseguir santificarem a casa do Senhor. Levaram dias: oito dias retirando o lixo para fora da casa ou do templo vv 12-17. Em muitas igrejas a muitas coisas que teriam de estar fora delas e não dentro. No v 7 as bênçãos do avivamento do ministério: as se reabrem; lâmpadas apagadas ardendo outra vez; incensos a arder, são as orações que sobem; holocaustos oferecidos é a consagração renovada.

2 – A renovação da nossa dedicação a Deus

O secularismo tendo guarida numa igreja, os seus membros serão fracos em dedicação a Deus.

A) A renovação espiritual constante

Isto fica evidente neste avivamento dado por Deus e liderado por Ezequias.

1 – Compunção e arrependimento (II Cr 30.6-9)

2 – Consagração renovada. É o “holocausto sobre o altar” 29.27.

B) Comunhão constante com Deus.

O sacrifício e a oferta de louvor do cap 29.31 chamado também de oferta pacificam que figura a nossa vida de comunhão com Deus.

V – O avivamento na igreja local (I Ts 1.5-10,11; II Ts 1.3).

A igreja local enfocada aqui no texto é a de Tessalônica. O avivamento indicado por Paulo prosseguiu e a igreja ali prosperou e tornou-se um exemplo. O modelo como está declarado em: I Ts 1.7.

A) Uma igreja local modelo em zelo v1

Crente renovado espiritualmente tem grande zelo por sua igreja, como sendo algo seu; do que cuida como propriedade sua.

B) Uma igreja modelo em espiritualidade “Sempre damos graças a Deus por” v 2

Há pastores que dão graças por certos crentes, em publico, mas em particular choram diante de Deus, perguntando: Até quando Senhor terei que suportar esse crente? Somos nós crentes que o nosso pastor da graça mesmo ou somos mas uma cruz que ele tem que carregar?.

C) Uma igreja modelo na Fé “da obra da vossa Fé” v3

Uma igreja que batalha “pela fé que uma vez foi dada aos crentes “ Jd 3 já mais deterá sua marcha gloriosa ante o ataque das hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais (Ef 6.12-16).

D) Uma igreja modelo no trabalho do Senhor “do trabalho do amor” v 3

Bom seria que nossas igrejas tivessem como divisa este binômio glorioso: Fé e trabalho!

E) Uma igreja modelo na paciência “da paciência da esperança” v 3

A falta de paciência e o esfriamento do amor são um sinal dos tempos do fim (Mt 24.12).

F) Uma igreja modelo para os de casa “fostes feitos exemplos para todos os fies na Macedônia” v 7 Macedôhia o território Tessalônica a capital. O crente deve ser um eara com os de casa, isto é para a igreja que ele congrega e também para todos com quem convive. Veja Jô 13.15: I pe 2.21.

G) Uma igreja modelo para os de fora “e Acaia”

Acaia ficava do outro lado do pais; “os de fora” crêem em quem chega a sua igreja.

H) Uma igreja modelo na salvação vv 9,10

No passado:“no passado vos convertestes” v 9 era convertido mesmo o termo está no passado.

No presente: “para servir” v 9 alguém servir na igreja sem ser convertido gera problema não demora muito.

No futuro: “e esperar dos céus o seu filho” v10

Já dizia um velho sábio: “Uma igreja é que os seus membros são”. Se todos forem avivados, toda igreja será e crescera como um modelo para os demais.

I) Obreiros exemplares em Tessalônica. “Aprovados de Deus” 2.4 refere-se aos obreiros que trabalhavam naquela igreja : Paulo, Silas, e Timótio (1.1;2.10).

J) Uma mensagem atual em tessalônica “O dia do Senhor como ladão de noite”. 5.2

É a mensagem da vinda de Jesus, de improviso de surpresa para quem não está vigiando e aguardando a cada momento.

Conclusão:

Que Deus derrame do seu Espírito sobre nós para que possamos como igreja e povo brasileiros, experimentar mais uma vez daquele "fogo abrasador" que nos purifica e nos santifica para uma vida cristã de obediência à sua Palavra.

A Unidade no Corpo de Cristo (Jo 17)

Introdução:

E neste diálogo entre o Deus-Pai e o Deus-Filho, nós somos convencidos de que Cristo não só nos salvou mais também nos uniu. E devemos então evidenciar isso e vivenciar isso na nossa prática de vida cristã.

Esta oração de Jesus pode ser dividida da seguinte forma:

1º- vv 1-5 Jesus ora por si mesmo; 2º- vv 6-11 Jesus descreve o caráter das pessoas por quem ele vai orar; 3º- vv 12-16 ele ora especificamente por seus apóstolos a quem Ele havia revelado o Pai e que estão reunidos ao seu redor enquanto ele ora; 4º vv 20-26 Jesus introduz na sua oração a Igreja, constituída de todos aqueles que hão de crer nele por Intermédio dos ensinos dos apóstolos.

Quem são as pessoas por quem Jesus ora do verso 6-11? Vejamos três características destas pessoas:

1 - Eles pertencem a Deus; 6.. Homens que me deste do mundo... 9... Rogo... Por aqueles que me deste do mundo... Todas as minhas coisas são tuas e as tuas coisas são minhas.

2 - Eles conhecem o Pai; O Pai os deu ao Filho e o Filho lhes revelou o Pai... 6... Manifestei o teu nome aos homens que me deste.

3 - Eles vivem no mundo; essas pessoas são identificadas como pessoa que vivem no mundo, Jesus diz "já não estou no mundo, mas eles continuam no mundo". Resumindo primeiro, O Pai que deu ao seu Filho; Segundo, o Filho nos revelou o Pai; terceiro, nós vivemos no mundo.

A unidade do corpo

1) - Unidade na Fé - Eles tem guardado a tua palavra. Versos 6 a 8, 14,20

6 Manifestei o teu nome aos homens que deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra.

A união por meio da palavra acontece quando cada discípulo decide obedecer-la, amá-la e praticá-la, deixando de lado seus pré-conceitos, e permitir que a palavra forme nele o caráter de Cristo, a unidade por meio da palavra é despir de nossa própria vontade e buscar a vontade de Deus.

2) - Unidade no Amor - a fim de que o amor com que me amaste esteja neles -vv23,24 e 26

26 Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles esteja.

a) - O amor é ausência de ódio de rancor, de ciúmes. Não há nada mais ingrato do que um cristão levar uma vida de rancor, levar uma vida sem perdoar. É Inadmissível que os cristãos não saibam perdoar o seu próximo, nós que recebemos o perdão.

b) - O amor é prático. Deus quando declara que nos ama, ele comprova isso pela prática do amor, enviando o seu Filho ao mundo para se entregar por nós, Deus não só disse que nos amava, mais se entregou por este amor, esse é o maior exemplo de amor para nós.

c) O amor é expressão de gratidão a Deus por aquilo que Ele fez por nós. O amor nos leva a perdoar, nos leva a obedecer. Jesus aqui não espera que o mundo nos ame, mas pelo contrário Ele espera que o mundo nos odeie. Mas embora o mundo nos odeie, Jesus espera que mesmo sendo odiados pelo mundo, demonstremos amor as pessoas. Jesus espera que o seu povo reaja ao ódio com amor, supere o ódio pelo amor, converta o ódio em amor.

3) - Unidade na Missão - Eu vos envio ao mundo,v 18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.

Nossa missão é a anunciar ao mundo de que em Cristo Jesus, há um caminho melhor, há salvação. Em Cristo somos aceitos por Deus.

O modelo para a unidade no corpo: a trindade

21 Afim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.

Vejamos então alguns aspectos do relacionamento da Trindade. 1)

1 - Santidade - vv 11,19

Lv 11:44 diz"... sede santos, porque eu sou Santo...".

A santidade de Deus é absoluta, não existe outra alem. A nossa não é relativa se aperfeiçoa nele (Jesus)

A nossa forma de relacionar não deve ser a forma do mundo, antes, nossos relacionamento devem ter um caráter santo.

É na comunhão verdadeira que nós vamos ser cada vez mais unidos e isto se expressa no serviço que prestamos uns aos outros; e isto acontece dentro do contexto da igreja.

2) - Confiança - vv 2,4

Confiança aqui envolve dois aspectos Importantes.

O primeiro deles é de confiar, de dar crédito. Para que haja relacionamento sadio em nossas relações, há de haver confiança.

O segundo aspecto Importante em relação à confiança, é o de ser digno da confiança do próximo, pois, fica difícil as pessoas confiarem em nós, se não somos verdadeiros nos nossos relacionamentos.

O propósito da unidade no corpo

Qual o propósito da Unidade? De acordo com o texto que lemos, são dois os principais propósitos da unidade que tem como modelo a Trindade, vejamos:

1 Em relação ao mundo:

Para que creiam e conheçam a Deus - v 21b e v 23

"... para que o mundo creia que tu me enviaste..- para que conheça que Tu me enviaste...".

A unidade no Corpo de Cristo também expressa um cará ter evangelístlco, ou seja, de fazer com que o mundo creia que Jesus é o Filho de Deus, enviado por Deus, que foi a Jesus que Deus confiou a missão de salvar o seu povo e conceder a este vida eterna.

"... a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o Único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste".

2 Em relação à igreja:

Para que sejamos perfeitos - verso 23 "... a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade...".

A unidade visa também nossa perfeição. Devemos ver em cada irmão um instrumento usado por Deus para nos aperfeiçoar, e sermos na vida dos irmãos instrumentos de Deus para a sua perfeição.

O que essa unidade produz?

a) Crescimento (Ef. 4:151. Unidos em Jesus e nos seus ensinos estaremos num constante crescer na graças (I Pé 3:18) e no amor cristão. Nossa fé também cresce (II Co 10:15).

b) Aperfeiçoamento (Ef. 4:121. A vida cristã não é estática mas cresce e se aperfeiçoa. O apostolo Paulo orava pedindo o aperfeiçoamento dos crentes (II Co 13:9). Nossa santidade aperfeiçoa-se (U Co 7:1).

c) Preservação: (Ef.: 4:14). Há um perigo muito grande: o de sermos levados por ventos de doutrina. Quantos que pelo menor movimento que surge, abandonam sua fé, sua vida espiritual. É necessário preservarmos nossa experiência com Cristo. Só a unidade é que pode conservar-nos na rocha que é Cristo.

Conclusão:

Uma vez crente, o salvo deve observar estes elementos de união espiritual e cristã. Não poderia ser de outro modo, pois o Espírito Santo é quem nos sela, unifica para o dia da redenção (Ef. 4:30).

8 de dez. de 2009

RELACIONAMENTO ENTRE O MARIDO E A ESPOSA Ef 5.22- 33

Introdução

Marido e esposa devem entender que seu relacionamento deve seguir o modelo do relacionamento entre Cristo e a sua igreja.

I - DEVER DAS ESPOSAS: Submissão

Ef 22 – “As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor”;

O verbo grego traduzido como "submissão" traz a idéia de "colocar-se em ordem debaixo". É a idéia de alinhar-se debaixo da liderança do marido, para o bom funcionamento do lar.

Esta analogia com o relacionamento entre Cristo e a Igreja enobrece infinitamente o casamento. Quando se diz que Cristo é o Cabeça da Igreja estão implícitas duas coisas:

1 - A responsabilidade que Cristo tem para com a Igreja – Cristo é o salvador do corpo. O amor de Cristo é sacrificial pela salvação da Igreja e deve encontrar um paralelo no amor e na preocupação sacrificial do marido para o bem-estar de sua esposa. O marido é o protetor de sua esposa.

2 - A responsabilidade que a Igreja tem para com Cristo - A igreja está sujeita a Cristo. Da mesma forma isto nos ensina que as mulheres devem sujeitar-se aos seus maridos.

II - DEVER DOS MARIDOS: Amor sacrificial ef 5.25

25 – Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela,

Este amor que leva o homem a cuidar do próprio corpo é o tipo de amor que deve haver no casamento. A esposa é para o homem num sentido profundo e sagrado uma parte essencial da sua própria estrutura viva. Em outras palavras, se o alimentar e cuidar do corpo é a lei para a vida, a lei do casamento é o AMOR SACRIFICIAL.

Este exemplo também vemos em Cristo (29b e 30). Cristo ama a Igreja a ponto de como Igreja sermos parte de seu corpo, parte de sua própria vida.

III - O DEVER DE TODOS: Seguir o plano de Deus para o casamento Ef 5.31,32

31 – Eis porque deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne.

32 – Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à Igreja.

33 – Não obstante, vós, cada um de per si também ame a própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite ao marido.

O versículo 31 deixa claro o seguinte processo para um casamento dentro dos planos de Deus:

Deixar o lar - Antes do casamento o homem e a mulher têm seus laços mais íntimos de relacionamento com os seus pais. Mas agora no casamento as prioridades mudam. As obrigações para com o cônjuge tomam o primeiro lugar.

Se unir – Esta é a linguagem de compromisso da aliança. Os novos laços, e a obrigação que o casamento acarreta, vão além dos os velhos laços com a família. O dever como filhos não acaba agora, porém o relacionamento mais íntimo e o mais alto dever de lealdade é o que passa a existir entre MARIDO E MULHER.



Tornar-se uma só carne - A expressão indica uma profunda solidariedade no relacionamento de casados. É um compromisso singular e total.

É dentro desse padrão de relacionamento que o versículo 33 encerra a exortação do plano de Deus para o casamento.

• O marido deve amar a esposa com amor sacrificial. A esposa deve ser submissa ao marido.

• A esposa deve respeitar a liderança de seu marido. Reverência, respeito, submissão.

Conclusão

Aprendemos que o plano de Deus para os relacionamentos familiares são:

Dever das esposas – submissa

Dever dos maridos – amor sacrificial

Dever de todos – seguir o plano de Deus para o casamento.

Os Três princípios que regem a nossa comunhão com Deus (I Jo 1.3)

I - O PRINCÍPIO DA RECIPROCIDADE

1. Reciprocidade de vontades – Na plena comunhão com Deus, a nossa vontade submete-se a Vontade dEle. Não pode haver comunhão com Deus, sem submissão a Ele Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração..(Sl 37:5

2. Reciprocidade de companhias - Sabemos que quanto mais nos aproximamos de Deus, mais Ele se aproximará de nós. “Chegai-vos a Deus e Ele se chegará a vós (Tg 4:6)” Andarão dois juntos se não estiverem de acordo ... (Am 3:3)

3. Reciprocidade de corações – Este é o ponto que assinala o clímax da verdadeira comunhão com Deus, quando alcançados e envolvidos pelo seu amor(Jr 31:3), Há muito que o SENHOR me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí. Manifestemos a Ele o nosso sincero amor, dizendo como a Sulamita, amada do rei Salomão em (Ct 6:3•). Eu sou do meu amado e o meu amado é meu.

II - O PRINCÍPIO DA PROGRESSIVIDADE

1. Progressividade na Comunhão fala de crescimento no conhecimento de Deus
   A mulher samaritana dá-nos uma belissíma lição progressivo: 1º - Ela conhece Jesus como um simples judeu (Jo 4:9); 2º - como Senhor (Jo 4:11), 3º - como a Fonte da água viva (Jo 4:15), 4º - como profeta (Jo 4:19, 5º - e finalmente como o Cristo (Jo 4:29).

2. Progressividade na Comunhão com Deus é como o romper da aurora até ser dia perfeito
   A carreira cristã é bem definida pelo texto de Proverbios 4:18, que diz: Mas a vereda dos justos, é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. Isto implica em crescimento e progresso espiritual. Quanto mais nos aproximamos do Senhor, mais luz teremos em nosso caminho.

3. Progressividade na Comunhão com Deus fala de maturidade espiritual
   Quantos que a despeito dos muitos anos de fé, ainda não experimentaram a veradeira e profunda comunhão com Deus, porque são como anões espirituais, que não se desenvolvem.
   Sabemos que o crescimento deve ser sadio e coerente para que cheguemos a maturidade espiritual tão desejada (II Pe 3:18) Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade.

III - O PRINCÍPIO DA PROFUNDIDADE

1. Profundidade na Comunhão com Deus fala de vida espiritual com raízes profundas
    Paulo ao referir-se a esta maravilhosa verdade, desejava que os crentes de Colossos, tivessem profundas raízes em Cristo (Cl 2:7).

Somente podermos dar frutos para cima, se estivermos enraizados em Deus, como declara Isaías 37:31 “...tornará a lançar para baixo e dará fruto para cima.”.Que sejamos como a palmeira, cujas raízes penetram o profundo da terra; e quando chega a tempestade, está firme O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano. (Sl 92:12).

2. Profundidade na Comunhão com Deus é como cavar um poço
    Certa vez quando menino, vi um homem cavar um poço, tres coisas pude observar: Primeira: Para se cavar um poço, se cava de joelhos. Segunda: O que cava, depende em tudo daquele que fica encima. Terceira: Cava-se até achar água.
  O exercício da Comunhão também é assim: Não podemos ter comunhão, sem estarmos de joelhos aos pés do Senhor (1 Ts 5:17) (Ef 6:18). Nunca esqueçamos que sempre dependemos daquele que está encima (Tg 1:17) (Jo 15:5) e que devemos perseverar até encontrarmos a água viva (Is 12:3).

3 Profundidade na comunhão com Deus é como um profundo mergulho
   Paulo pode usufruir da experiencia de mergulhar no mar da graça e da glória de Deus, e ao constatar sua profundidade, exclamou: Ó profundidade das riquezas (Rm 11:33).
   Por isso pode conhecer as insondáveis riquezas de Cristo (Ef 3:8) A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo,
   Portanto, permitamos a cada dia que o bendito Consolador nos leve as águas profundas da Comunhão com Deus.